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The Velvet Sundown: a banda “fantasma” de IA que dominou o Spotify em semanas

  • Foto do escritor: Fale Inglês JV
    Fale Inglês JV
  • 9 de jul.
  • 2 min de leitura
Foto da "banda" claramente feita por IA
Foto da "banda" claramente feita por IA

No início de junho de 2025, surgiu do nada um projeto musical de estética retrô chamado The Velvet Sundown. Lançando dois álbuns em questão de semanas — Floating on Echoes e Dust and Silence —, o quarteto virtual emplacou uma ascensão meteórica, alcançando entre 500 000 e 900 000 ouvintes mensais no Spotify.


Um projeto sintético e enigmático

Formado pelos fictícios Gabe Farrow (vocal e mellotron), Lennie West (guitarra), Milo Rains (sintetizador) e Orion “Rio” Del Mar (percussão), a banda impressionou pelo visual limpo e desprovido de imperfeições — típico de imagens geradas por IA. O Instagram e o cover dos álbuns refletiam traços artificiais, levantando desconfianças calorosas.

Deezer foi o primeiro a sinalizar a provável origem das músicas: uma alerta informava que "algumas faixas podem ter sido criadas usando inteligência artificial". Já o Spotify, apesar de contá-la como "Artista Verificado", não adicionou nenhum aviso, nem se pronunciou oficialmente.


A confirmação polêmica

No dia 5 de julho, em seu perfil, a banda confirmou: sim, toda a música, visual e encenação são gerados por IA, sob “direção criativa humana” — uma “provocação artística contínua” que desafia noções de autoria, identidade e criatividade.


Essa revelação causou reações divididas. Há quem experimente a música como genuinamente emocional; há também especialistas que criticam a falta de transparência e alertam que algoritmos genéricos podem diluir a autenticidade da música — além de prejudicar artistas reais.


Impacto e perspectivas


  • Onda de IA na música: o fenômeno Velvet Sundown não é isolado — outros artistas gerados por IA juntos somam milhões de ouvintes. Plataformas como Deezer já relatam que cerca de 18% das músicas enviadas diariamente são de IA, muitas vezes fraudulentas.

  • Debate ético e legal: governos, artistas (Elton John a Dua Lipa) e entidades como BPI pedem regulamentação rigorosa sobre direitos autorais e rastreabilidade da IA.

  • Desafios das plataformas: Spotify ainda não rotula conteúdo de IA, embora proíba imitadores de artistas reais — o caso alerta para a urgência de claridade e rotulagem.


O que vem por aí?

A banda promete um terceiro álbum, Paper Sun Rebellion, para julho — um experimento que visa testar ainda mais a aceitação do público e a reação da indústria . O Spotify enfrenta pressão para rotular e monitorar mais rigorosamente. Paralelamente, a discussão sobre valores do “real” e do “artificial” está só começando.


Mais uma foto da "banda" gerada por IA
Mais uma foto da "banda" gerada por IA

Em suma

The Velvet Sundown é mais do que um síntoma: é um testemunho vivo dos limites fluidos entre criatividade humana e algoritmos — e um alerta para ouvintes, músicos e plataformas. Se você ouviu, apoiou ou ficou curioso, ele é o espelho da era da IA na música.


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